quarta-feira, 31 de março de 2010

Selo Comentarista

Minha amiga Estefani Silva do blogue http://quandoeumechamarsaudade.blogspot.com/ homenageou o As Palavras Sempre Ficam com este selo que muito agradeço: http://quandoeumechamarsaudade.blogspot.com/2010/03/selo-comentarista-excelente.html




Este selo tem a finalidade de homenagear os comentaristas que além da assiduidade dos comentários e do esmero com que são feitos, provocam-nos a reflexão, entusiasmo e empolgação para continuidade do nosso trabalho.
Com este espírito homenageio os seguintes blogues:

Sol e chuva, lua e brisa: http://solechuvaluaebrisa.blogspot.com/
O intuito deste selo é que os blogueiros referenciados façam referência ao blogue que os homenageou, escolham outros blogues que achem justo homenagear, com o respeito pelos critérios atrás indicados, copiem a imagem do selo e mantenham a lógica do texto aqui apresentado.
A todos os blogueiros que indiquei, espero voltar a contar com as vossas visitas e comentários.



sexta-feira, 26 de março de 2010

"Mentiras sinceras me interessam"


Ei, encosta tua cabeça no meu colo, me pede um carinho, um cafuné, que eu te dou. Me pede para dizer o que eu to pensando e fala o quanto você gosta de ouvir minhas ideias. Implora por um beijo, para eu poder te dá ao menos um a mais. Me conta sobre como você não quer me magoar e o quanto me acha uma menina especial. Me abraça bem forte e pede para eu ficar calada, porque o meu coração quer falar mais alto e você precisa ouvi-lo. Repete como você ama meu sorriso e como você odeia quando eu emburrada e faço bico. Pede para não me vê triste nunca mais, e me promete pela milhonésima vez que vai fazer de tudo para me vê feliz. Assume, mais uma vez, quanto é grande seu ciumes em relação a mim e o medo enorme que você tem de me perder. Me fala novamente que não vai saber me vê com outro. Vai, por favor, mais uma vez me ilude com teu silêncio.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Velha amiga bate a porta?

Desde que lembro dos programas da televisão aberta brasileira associo a uma queda de qualidade. Vamos pegar o caso dos infantis como exemplo, quando eu era pequena assistia a TV Colosso, Castelo -Tim- Bum, Fantástico Mundo de Bob, entre outros. E hoje, vejo os pequeninos com quem tenho contato assistir à Ben10, Xuxa e pior Big Brother Brasil.
A cada queda de qualidade largava mais a TV, até que um belo dia surgiu para dá mais alegria a minha vida o programa Custe o que Custar, transmitido pela bandeirantes. Na primeira vez em que assisti consegui colocar um sorriso na cara e meu coração palpitou cheio de alegria e esperança, ele gritava "essa bagaça ainda tem jeito".
E nesse 15 de Março de 2010 eu esperava ansiosa pelo meu resumo semanal de notícia. Quando mais uma vez a decepção surgiu em minha vida. Mais uma vez esse país, a quem eu chamo de pátria, me deu um tapa na cara e quis me arrancar minha amiga esperança.
Poxa, Brasuca, censura? Fico chateada contigo, você perdoa tão fácil. Esqueceu o que passou na ditadura militar? As provas de história não te serviram de nada? Sacanagem!
Confesso, fiquei horrorizada quando Marcelo Tas anunciou a censura prévia, e perguntei para mim mesma: 'isso não é coisa de ditadura?'. Aquilo que escuto meus avós, tios e as pessoas que viveram nos anos de 1965-85 me pareceu tão real, tão perto. Senti vontade de protestar, sair gritando, fazer o barraco, olhei para o lado e quis dizer 'rola um protestozinho?', mas nem um grilo respondeu ao meu desejo. Infelizmente, já não se fazem artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Caio Fernando Abreu, ah, já não se fabricam jovens como antigamente.
Tá, eu sei, pode parecer exagero. Afinal, só uma cesurazinha de nada, não é mesmo? É, até pode ser que seja, mas bom lembrar que as coisas tendem a piorar, começa com isso, depois a coisa aumenta, se nós deixarmos,é claro!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Força: minha desconhecida

Ainda pouco ouvi a seguinte colocação: 'você, agora, vai aprender que a dor não fortalece'. E eu fiquei pensando, relembrando todas as dores pelas quais passei nesses poucos anos de vida; remoendo as mágoas e concluindo que de nada me fortaleceram. Me veio a cabeça também aquela velha frase que se diz/ouve quando algo de ruim acontece: 'isso vai ser bom porque vai te ensinar'.
E ah, como eu queria ter aprendido. Queria tanto ter aprendido que ele é só mais um e que outros virão e me farão aprender cada vez mais, mas não, eu não aprendo. Muito pelo contrário, me faço de durona por uns três quatro meses até aparecer outro "bonitinho" que me faça achar que tudo é lindo, para depois de mais três ou quatro meses me deixar chorando, como da outra vez. Ou então, deixar todo o meu rancor de lado, dizer a mim mesma 'não preciso mais ficar remoendo isso', ao invés de cutucar a ferida, logo quando ela tá começando a sarar; mesmo sabendo que é um sentimento ruim, que vai fazer mal para mim, mas como eu poderia esquecer e deixar que alguém me faça de boba novamente? De jeito nenhum! E como eu tinha vontade de aprender a fazer o que eu sei que devo fazer mas vou empurrando com a barriga só para no final repetir a mesma frase 'eu sabia, eu sabia, eu sabia!'. Eu sabia, mas não sei. Que por mais que eu diga que vou aprender, que aquela experiência vai me fazer agir diferente, nada vai mudar.
Queria tanto entender, tanto, tanto, por que essa mania de querer ser forte ou pelo ou menos de demonstrar ser, mesmo quando não se é. Por que não demonstrar fraqueza? Que há de errado nisso? Só consigo enxergar o que há de belo.Para ser bem sincera, coisas ruins já me mudaram sim. As perdas, as únicas que foram capazes de me convencer de que algo precisa mudar, ou melhor, de que precisaria me adaptar, com a ausência.
E quer saber? Até pode ser que existam pessoas que conseguiram tirar proveito de acontecidos ruins, na verdade, devem ser muitas . Mas pena que não sou nenhuma delas e que o ser humano tem a mania feia de querer moldar o resto do mundo por si.


domingo, 14 de março de 2010

Heróis, o que seriam?


Aqui venho eu falar mais uma vez sobre Big Brother Brasil. Na verdade, não repetir a minha opinião sobre este, mas comentar uma citação do Pedro Bial. Não posso dizer ao certo qual foi o dia do programa, porque não assisto, mas ouvi em alto e bom som ele referir-se aos participantes como heróis.

E eu me perguntei: ‘mas afinal, o que seria um herói?’. E lembrei-me de quando eu era criança, e existiam, para mim, os super-heróis com seus super-poderes . Todos frutos de algumas fantasias, desenhos e filmes assistidos, irreais.

Só que infelizmente a gente cresce, e as nossas fantasias são arrancadas, friamente, pela realidade. E quando você já conviveu com ela por um bom tempo passa a entender quem são os verdadeiros heróis, aqueles que conseguem até mesmo fazer mágica. E aí consegue enxergar que não é o super-homem, nem o Batman, a mulher maravilha ou o homem aranha que possuem poderes. Mas sim as pessoas mais simples, aquelas que levantam todo dia as cinco da matina e saem para aquele trabalho que não rende o suficiente para pagar as contas no final do mês; as mães que veem seus filhos passando fome e saem pelas ruas atrás de alguma coisa que as possam salvar daquele sofrimento e mesmo quando não encontram saída ainda acreditam que o outro dia vai trazer um sol; aqueles que por menos que possuam ainda tem algo para dividir; herói é o João, é a Maria, o Antônio e o José; herói é aquele que acredita que esse mundo ainda tem jeito e que faz alguma coisa para mudar.

Herói é quem pensa nos outros e não em sua recompensa final. E quem sabe já tenha passado algum ser desse pelo BBB, quem sabe, despercebido. Infelizmente, creio que não.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quando a sorte te trouxer


Agora, bem exatamente agora, eu te queria aqui, bem do meu lado. E nem precisava ser com todas as suas palavras, só com teu silêncio mesmo! Só de pensar nisso bate um vazio, olho para baixo, para o pulso, para fita desgastada, fita cor de rosa, cor de amor pedindo para o senhor do Bonfim realizar os três pedidos prometidos: você, você e você!

Queria tanto entender o porquê dessa vontade de ti, desse apego, dessa obsessão. Por quê? Se você é tão, tão igual aos outros: vai e volta, vai e volta, vai e ta demorando a voltar!


sábado, 6 de março de 2010

Sonho dos 18



Acho que todo mundo tem certa ansiedade para atingir a maioridade, uns para dirigir, outros para poder beber explicitamente e alguns por acharem que serão donos dos próprios narizes. Não sou diferente do resto, nesse aspecto, mas o meu sonho dos 18 é bem diferente: doar sangue.

Sei que isso pode parecer bem estranho para maior parte de vocês, meus leitores. Mas não vim aqui para falar dos meus planos, e sim para tentar mostrar um pouco da importância que tem essa doação. Também para pedir, ou melhor, implorar, que os que agora me lêem e preenchem todos os requisitos para ser um doador, assim o façam.

Muitas das pessoas que doam é porque possuem consciência de que milhares de outras necessitam daquele gesto de solidariedade para sobreviver. Já outras por adotarem aquela filosofia de ‘podia ser comigo’, não estou criticando quem pensa assim, só citando.

Sei que esse gesto causa medo ou até pavor em alguns, por conta de agulha, ou por achar que aquela quantidade de sangue vai fazer falta (e nós sabemos que não faz, não é mesmo?). Por falar em não- prejuízos, é bom lembrar que o sangue de quem doa também não sofre qualquer mudança, que não engorda e nem vicia.

Mas como toda coisa tem seu lado ruim, nem todos podem doar. E o pior é que muitas destes antes eram doadores ou tinham em mente ser, mas por força da circunstância não podem. Entre os impedimentos temos temporários, como: gripe/resfriado, febre, gravidez, uso de alguns medicamentos, etc. Só que infelizmente existem os permanentes, dentre eles: Hepatite após os 10 anos de idade, uso de drogas ilícitas injetáveis, malária, e outros. Também é bom lembrar o tempo entre as doações: para mulheres 90 dias (até 3 doações por ano), e para homens 60 dias (até 4 doações por ano).

Para terminar, eu peço encarecidamente aos que me lêem e possuem 18 anos/mais e não tem nenhuma “contra-indicação”, doem sangue. Tenho certeza de que a sensação de salvar a vida de alguém é bem gratificante, melhor que qualquer dinheiro. Quero ressaltar a que a quantidade de sangue tirada é irrisória e que é só uma picadinha, não vai doer nada!

Aos que quiserem mais informações: (86) 3221-8319/3221-8320 – HEMOPI

e www.hemopi.pi.gov.br

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Só não aprendi a perder"


E quando dizia 'até que a morte nos separe', pensava que tínhamos muito tempo. Mal sabia eu que a vida aprontava uma para cima de mim, ou melhor a morte. Não imaginei o quão perto ela estava , e logo com você que era uma pessoa tão boa. Já ouvi perguntarem “por que os bons morrem cedo?”.

Ah, queria eu saber responder essa pergunta, queria eu entender porque logo você que era tão querido. Até chegou um momento em que fui capaz de questionar a bondade divina, e aí me explicaram, que o problema era meu egoísmo. Porque Deus precisa de anjos junto Dele, por isso te levou.

E eu juro, que se tivesse um único desejo iria pedir para Ele não te levar agora, ia pedir para te deixar até a festa acabar para que eu pudesse falar tudo que calei, que te amo e que te quero aqui! E se o pedido me fosse negado eu pediria para ir embora contigo, não precisava ser um clima Romeu e Julieta, só precisa ser, ir.

Será? Será que é tarde demais? Que tudo acaba assim, e que você não pode escutar nada do que sinto? Te garanto, se chegasse junto ao meu coração sentiria ele falar ‘eu sinto a sua falta, te quero aqui, aqui, bem aqui!’.



"É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais. (...)
E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer."
(Renato Russo)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Agora sim, aonde vamos chegar?

Já vi o aquecimento global provocar várias reações: indignação, indiferença, raiva, medo, tudo. Mas nunca pensei que pudesse vê algo do tipo, até que minha prima me mostrasse à seguinte manchete : “Bebê baleado em pacto suicida é encontrado vivo após três dias”.

E vocês devem está se perguntando “qual a relação de uma crueldade dessas com a ação do homem na natureza?”. Por mais incrível que pareça, a quase morte dessa inocente vida foi por conta do “medo” que seus pais tinham das conseqüências do aquecimento global.

E agora vocês provavelmente estão “de queixo caído” e não conseguem acreditar. Só que eu sinto dizer-lhes que é verdade sim. O casal fez um pacto de suicídio, pois temiam os efeitos do aquecimento global. E antes de morrer não se deram por satisfeitos e balearam o filho, de dois anos, que morreu. E a filha de sete meses, que foi encontrada depois de três dias, com vida, e para deixar a história mais parecida com mentira, a menina não corre mais risco de morte.

E sabe qual a primeira coisa que eu me perguntei quando vi isso? Por quê? Porque essas criaturas ao invés de tirarem a vida não tentaram ajudar o mundo, não tentaram fazer sua parte? Por que não deram o sangue para tentar conscientizar quem os cercavam? Por que não tentaram construir um mundo melhor para seus dois filhos? Loucura? Ou seria egoísmo?



terça-feira, 2 de março de 2010

Não, eu não vou deixar para trás


Está sendo tudo tão diferente de como pensei, não é que não esteja gostando, ao contrário, estou amando!  É tudo o que eu sempre quis, aquela história de vida nova, mudança funcionando e me agradando. Mas é que sei lá, a saudade parecia tão menor quando era só em pensamento.
E eu ando me pegando meio ausente, querendo está mais presente. Nem me culpo tanto, sei que o tempo anda curto e corrido, sem desculpas esfarrapadas. Tudo nas claras.
Ai, ai, como dói. Por que esse bichinho tem de me picar todo santo dia? E fazer as lembranças de tempos ruins em que vocês eram capazes de transformar tudo em alegria não saía da minha cabeça um instante sequer. Podem acreditar, tem horas em que só uma figura, só o soar de uma campa me lembra o que passou ontem.  
E sabe o que faz eu sentir um frio na barriga e um aperto bem forte no peito? Pensar em substituição. Sendo mais clara, em ser substituída. E até existem momentos aonde me vêm uma cena do tipo e aí tudo parece tão gelado.
E a falta que eu sinto da companhia não dá trégua nem na hora em que eu as revejo, ela só me provoca mais. Parece que me diz que é a última vez que eu vou poder olhar para os seus rostinhos, que o tempo que a gente tem é tão pequeno e passa mais rápido demais. Nessas horas é que eu sinto falta do antigo cotidiano, de vocês, minha rotina passada.
Mas não vou deixar a força do habito vencer, a ausência pode se considerar derrotada. Mesmo que só de vez em quando eu vou bater “na porta” de vocês, mesmo que só para dar/receber um sorriso e sentir que eu ainda valho algo, pelo ou menos para quem eu quero bem!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Amor e suas estações


As estações do ano, uma comparação perfeita para o amor, cada um a seu modo.
Pode ser que ele seja como outono, assim como os dias nesse período do ano, tudo passa rápido, e exatamente como as folhas caídas ao chão há um estado de melancolia, talvez lembranças/resquícios de amores passados.
Mas também é possível que seja como inverno, pouca luz e muita escuridão, frio e cruel, deixando marcas inapagáveis. Mas existem algumas pessoas que tem a sorte de ter, logo em seguida, um do tipo primavera, que enche os dias e a vida de alegria, tudo são flores.
Porém, eu diria, que mais sortudos são aqueles que têm/já tiveram um amor de verão. Os mais quentes e marcantes que possam existir. E até existem alguns dias de chuva com nuvens carregadas, mas sempre há um sol por trás delas. E não se pode negar, verão é verão, sempre se espera, é sempre bem vindo.