segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Revolucionária - Por Marina Vilhena

Ela não é apenas uma qualquer que caminha por aí querendo fazer a diferença. Ela simplesmente é aquela que FAZ a diferença. E sabe muito bem disso.

Na sua cabeça, tudo tem que ser certo e radical. Não radical no sentido de mudar bruscamente, mas no sentido de melhorar rapidamente. Na sua cabeça, as pessoas tem que votar em candidatos que ela confiem e achem corretos, não em candidatos que lhes favoreceçam; na sua cabeça, homens gostam de mulheres difíceis, não daquelas que ficam nas esquinhas rodando a bolsinha; na sua cabeça, passar no vestibular é tudo o que lhe resta; na sua cabeça brigar com alguém da família e ficar de mal é errado e pode se tornar um erro mais grave.

Ela é ainda a criança meiga que sempre existiu ali, que ainda acredita no melhor do ser humano, que ainda na capacidade de mudar o mundo, que acredita no lado bom das pessoas, que ainda acredita na não-corrupção, que ainda acredita no potencial que toda mulher tem para ser mãe, que ainda acredita que seu jeito de bater o pé e discordar daquilo que não lhe convence vai fazer com que todos ao seu redor escutem suas ideias e vejam o mundo como ela.

Ela já é a mulher brilhante que eu vejo no futuro. A mulher que vai lutar por aquilo que quer, que vai fazer a diferença em todos os setores na sua vida, que vai ser uma boa mãe- e um bom pai- se for necessário, que vai falar o que pensa, que vai opinar, que vai discutir e que vai revolucionar. Porque assim é a sua personalidade. Revolucionária.

Apenas uma mulher que quer ser notada pelo o que é, pelo o que pensa e, acima de tudo, pelo o que sente. Porque a sua cabeça é o que ela fala, e suas atitudes é o que o seu coração segue. Suas brincadeiras tentam esconder e ao mesmo tempo revelar o quanto o seu ser humano é puro. O seu ser faz a diferença, é a diferença. O seu ser é revolucionário.



Para Gabriela de Almeida Furtado, a amiga revolucionária que salva o meu cotidiano com os nossos papos cabeça e a suas revoltas xD~

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Não chores, não mais


Hoje, mais uma vez, eu te vi chorar. Sua chuva transparente alagou meu coração e curou minha cegueira, desembaçou a minha vista. Olhei para aquelas lágrimas tão doídas, sofridas, amargas; e percebi um tamanho sofrimento para quem eu virei a cara.
Fiquei, não pela primeira vez, com vergonha. Não senti-me à vontade para chegar perto de ti, dar-te um abraço e presentear-te com um 'ei, eu estou aqui.' Não me interprete mal, não encare como desamor regado de insensibilidade, também não me poupe; mas por favor, não me condene.
Pode ser discreto, calado, calmo, mas é amor. Sei que não se acendem luzes do meu peito, que não grita forte e alto esse sentimento, mas acredite, ele está aqui: pulsando junto a meu sangue. Queria, queria mesmo, poder chegar junto a ti e dizer-te 'calma, tudo passará'. Mas qualquer palavra engasga diante teu sofrimento. Talvez, tua dor doa tanto, mais tanto, em mim que fujam correndo todas as ações. Não ache que são apenas mais alguns "se's" para desculpar-me, é de coração, meu bem querer, é de sentimento. Perdoe essa minha timidez tão bruta, essa coisa de não saber demonstrar, mas juro, que se pudesse te colocava no colo e ninava, te colocava para dormir e tentava arrancar tuas dores; se pudesse dava a ti todos os teus sonhos bons em realidade. Se eu soubesse como, juro que te fazia a pessoa mais feliz desse mundo, meu amor.
Mas não sei. Sou fraca, te falto. Como falto. Ainda imploro tua compreensão; não duvide: tenho medo que sejas grande demais e não caibas em meus braços.
Não te prendas a mim, não te banhe mais com lágrimas penosas . Aquieta teu choro e corre no embalo dos teus passos felizes.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sempre ao meu lado

Oi, eu sei, prometi que não te enviaria uma letra sequer, entretanto eu realmente preciso que você esteja ciente de como eu estou.
Quando me deixaste pensei que o mundo desabaria, que as lágrimas secas de meus olhos iriam passear para sempre em meu rosto, porém, meu caro, enganei-me.
Assim que você saiu e bateu a porta do seu coração em minha cara eu não consegui forçar nenhuma lágrima a sair de seu lugar; meu coração não diminuiu de tamanho; e muito pior, não me senti só.
Me senti acalentada e confortada por braços desconhecidos, que me sussurravam a todo o instante a necessidade de te esquecer, mesmo que de uma forma estranha nunca deixasse que eu o fizesse. Essa nova companhia me estendeu a mão e não deixou que eu caminhasse sozinha. Só que um belo dia, esse novo ser inventou de doer. E eu descobri que todo esse tempo tive ao meu lado um aliado seu, alguém que você forçou a me seguir para que eu não te largasse de vez. Ah, meu amigo, eu acabei entendendo que a saudade que não me desamparou e percebi o quanto você ainda me dói!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sobre políticos e pessoas ignorantes

Mesmo que me fingisse de surda alguns comentários não poderiam passar despercebidos por mim. Em especial, os que trazem em si um ódio pela política e aos que a exercem, refiro-me especialmente ao ódio que muitos de nós nutre pelos que tentam representar-nos.
Acho raro e não me lembro de um dia sequer deixar de ouvir alguém reclamar do presidente, de um senador ou do prefeito. É comum encontrar alguns que saibam de cor e salteado o nome de políticos da mídia e seus respectivos escândalos. Será mesmo tão boa assim a memoria destes? Ou quem sabe, não se esqueceram do último candidato em que votaram, das promessas que ele fez e pior, será mesmo que este tal não esqueceu-se de cobrar?
A cada dia parece que o mundo se enche mais de pessoas hipócritas. Me diga, não seria hipocrisia votar em que lhe contrariou a confiança? A meus olhos sim.
Sinto-me cheia de escutar reclamações, reclamações e mais reclamações. Por que não se candidatam tais sabedores de soluções? Afinal, não vivemos em um país metido a burocrático e é tudo tão fácil.
Não nego, grande parte dos que exercem o legislativo e executivo traem o voto que receberam, mas não nos esqueçamos: gente honesta ainda existe. Então, colega, sem extremismo; até porque no frigir dos ovos os maiores e mais poderosos políticos somos nós. Nos lembremos a cada dia e a cada noite que o voto é nosso, e de voto em voto faz-se um eleito. Também marquemos em nós cada voto, não por poder ser errado, mas por ser consciente, porque não de coração. Façamos campanha para aquilo que achamos certo, defendamos nossos princípios e valores através de uma pessoa, um candidatado e se corajosos formos: nos candidatemos.
E por fim: que a miopia da ignorância não nos cegue.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Casa cheia

Estou aqui a horas olhando a letra de cartas mal rabiscadas, fotos antigas e sem saber se limpo ou não a poeira que você deixou; mas ainda não consegui a resposta que procuro em tudo isso: que nome tem esse sentimento? Queria mesmo saber como chamar essa coisa que vem e volta, vez ou outra, todos os dias, esse lapsos de amor-por-você.
Tá difícil de saber como chamar, de definir e até mesmo de sentir. É estranho, assim como nós, imprevisível. É complicado saber a que horas ele vem me visitar; nunca sei quando decide bater a porta quebrada do meu pobre coração para atormentar; te falo sério, ta difícil até saber quanto ainda doí. Estranho, muito estranho.
E posso te confessar? Todas as vezes em que ele vem, me contar sempre a mesma coisa, trás pegado a sua mão a nostalgia, e olha, eu não sei se gosto muito dela, não com você. Incomoda. Não deixa definir se já foi ou se ainda vem, o desejo. Olho para ela e sinto vontade de dizer 'dá licença? pode se retirar daqui, do peito...'. Mas não tenho coragem, tenho medo de me livrar desse sentimento meio amarelado que, ás vezes, acho insistir em sentir e ficar um vazio grande demais. Daqueles que dá vontade de sair correndo atrás de dor qualquer só para preencher. Tenho medo de perder coisa boa também. Ah, a gente teve muita coisa boa. Ta aí algo bom nesses relacionamentos que também não foram batizados: eles tem em sua essência momentos bons, só bons; nada de recordar coisa ruins; acho que por isso que doem tanto, cadê a desculpa para esquecer?
É isso mesmo, indecisão me acompanha. Não sei se mando esse danado desse sentimento embora e fico só comigo mesmo; sem esperar nada, de ninguém. Já disse: o vazio pode ser grande demais, e o pobrezinho do meu coração tem mania de casa cheia, não sabe o que é viver vazio.

domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz dia do amor...

Desejava de alguma forma retribuir tudo que você já fez por mim. Não te devolver todos os presentes, ou de jeito qualquer devolver cada real que te fiz gastar; ou mesmo deixando que caísse em sono profundo para que pudesse recuperar as horas de sonhos que te roubei.
Procurei sentada a mesa, junto a uma forte xícara de café e a criatividade, que vez ou outra resolve me visitar, qualquer modo de te devolver o que já me proporcionou, tudo em dobro. Mas nenhuma luz piscou em minha cabeça dizendo o que fazer.
Queria muito mesmo poder te retribuir. Começaria a te agradecer de uma forma diferente pela vida; sem você, eu não estaria aqui. Mas não ficaria só no clichê, meu amor, queria te agradecer pelos primeiros passos que eu dei, principalmente, na vida; pelas histórias que aprendi a contar e as outras que ficaram guardadas comigo, no coração; pelos vários sorrisos, abraços, carinhos e beijos que sempre vinheram de ti. Ah, eu não poderia esquecer da minhas opiniões: as devo a você! Sim, meu bem, sem a sua influência jamais me atreveria a tentar entender, e até a gostar, de política; se não tivesse crescido rodeada da tua generosidade, talvez não fosse tão capaz de estender a mão. É isso aí, te devo a minha essência também.Princípios, valores, você não deixou que eles faltassem a mesa. E o amor, agradeço-te imensamente por tê-lo apresentado a mim, é tão triste saber que nem todos o conhecem. Também não posso deixar de mencionar a paciência e persistência, sempre a disposição, sempre pronto a emprestar-me!
Ah querido, nada ainda na cabeça; acho que a criatividade me deixou mesmo na mão! Ou quem sabe, não tem como se agradecer a um pai...

sábado, 7 de agosto de 2010

Mais presente...



Os queridos do Rodolpho (http://aartedeumsorriso.blogspot.com/) e da Ana (http://ana-anaaa.blogspot.com/) que me presentearam. Obrigada, amores

O da Ana:
1. Quem é que nunca vai esquecer?
Aos que marcara.

2.Alguém comanda a navegação da tua vida?
Eu mesma

3. Oferecer o selo a três blogs: Calmila (http://calmila.blogspot.com/)
Mais que palavras (http://blogmaisquepalavras.blogspot.com/)
Só enquanto eu respirar (http://clarissalamega.blogspot.com/)


E o do Rodolpho:
Falar 10 coisas sobre mim:
- Teimosa
-Orgulhosa
-Esquentada
-Chorona
-Leonina
-Vingativa
-Bruta
-Ansiosa
-Apaixonada por livro
-Observadora

Representam todos vocês: A preto e branco (http://ana-anaaa.blogspot.com/)
Me faz esquecer (http://pramaispertodemim.blogspot.com/)
Quando eu me chamar saudade(http://quandoeumechamarsaudade.blogspot.com/)
Se tudo fosse bom (http://setudofossebom.blogspot.com/)
Sol e chuva, lua e brisa (http://solechuvaluaebrisa.blogspot.com/)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Anjo,

Nem mesmo vou me dá o trabalho de lhe perguntar se anda bem, não adianta, não me convenço de que você possa estar feliz longe de mim. Eu ainda prefiro acreditar que você precisa do meu amor. Precisa, não precisa? Você não me disse que eu podia contar contigo, mas eu meio que percebi isso em seus olhos; e o clichê me contou que um olhar não mente.
Ah, venho me sentindo tão sozinha, necessitada do teu colo e tuas palavras doces que sempre me foram tão sinceras. E vou te confessar: ando meio preocupada. Sem querer descobri que são verdades alguns defeitos teus que o vento tinha me soprado ao ouvido, e sim, isso me preocupa muito, porque eles te levam para mais longe ainda de mim; me deixando sem noticía nenhuma. E o que fazer? Se nem mesmo o mar me conta sobre ti. Procuro por todos os cantos; nas letras rabiscadas com pressa, nos desenhos que nunca entendi, nas palavras que ficaram para trás, no confundir do teu nome, nos lugares que passamos juntos ou mesmo em que pensamos estar; mas o cantinho que você tratou de se esconder eu não consigo achar. E te garanto: além de não saber mais brincar de pique-esconde, tenho certeza de que não está dentro do meu coração.


obs:gente, sei que tenho andando meio ausente, mas o vestibular não larga do meu pé. beijos meus amores