sexta-feira, 8 de junho de 2012

(...)

 

Nosso relacionamento, ao contrário dos convencionais não começou com um travessão. Mas sim com reticencias, deixando o meu coração confuso e mais assustado que ponto de exclamação.  Quando ele parou para pensar se deparou com uma enorme interrogação, que acabou se deixando iludir por seu mar de ponto e vírgula.  Se bem me conhecesse não se assustaria com o meu infinito de aspas e dois pontos e, por conta disso, não teríamos ficado nesse troca-troca de vírgulas.  E quer saber? Acho essas tais, as vírgulas, são pouco intensas, diferentes de mim. Então resolvi botar muito sentimento entre parênteses,  no entanto não me pareceu cair bem. Resolvi então, ser radical. E fiz uso do ponto final, mas a questão é que os parênteses criaram tamanha afeição por nós que não consegui tira-los da nossa história por nada nesse mundo. Tentei forçar outras vezes o ponto final (sozinho), mas de nada adiantou. Alias, Tati Bernardi se adiantou por mim: "De tanto tentar colocar um ponto final, eles acabam se tornando reticências… " .

7 comentários:

  1. oi o seu blog é lindo, to seguindo!
    visita o meu blog também e se gostar, me segue de volta!
    bjos

    http://rosemarylima.blogspot.com.br/

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  2. Acho mais fundamental ainda que os relacionamentos se baseiem em travessões. E novos parágrafos.

    Bjbj, Gabi. :*

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  3. Fazia tempo que não vinha por aqui. Adoro seu blog!!
    Voltei a escrever no meu.
    Bjok

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  4. é o que acontece sempre que tentamos dar um fim a algo, e voltamos,batemos na mesma tecla,vira reticências e se alonga...
    @blogabs | Blog Emilie Escreve

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  5. Eu tive que colocar um ponto final mesmo, não teve outro jeito.

    Lindo texto!


    Beijos

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